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Violência Contra a Mulher

Ministra das mulheres alerta para alta da violência em discurso na ONU

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou nesta segunda-feira (10) a necessidade de aprofundar o combate ao feminicídio e às diversas formas de violência contra a mulher no mundo.


A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou nesta segunda-feira (10) a necessidade de aprofundar o combate ao feminicĂ­dio e às diversas formas de violĂȘncia contra a mulher no mundo. O discurso foi durante a participação no 9° perĂ­odo das sessões da Comissão sobre a Condição da Mulher (CSW69), em Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

As reuniões da comissão na ONU são consideradas o fórum internacional mais importante para o debate e a formulação de ações globais pela igualdade de gĂȘnero e empoderamento das mulheres e meninas.

"Temos que avançar na questão do direito à vida das mulheres. Aumentou a violĂȘncia contra as mulheres e o feminicĂ­dio no nosso paĂ­s, principalmente a violĂȘncia sexual contra mulheres, meninas e adolescentes. É preciso implementar serviços especializados. É preciso garantir a legislação que prevĂȘ o aborto legal, para que as mulheres [vĂ­timas de violĂȘncia] possam ter acesso aos serviços e aos atendimentos", disse Cida Gonçalves.

O evento em Nova York acontece entre 10 e 21 de março. O Brasil ficarĂĄ responsĂĄvel por duas mesas de discussão. A primeira, no dia 13, é "Mulheres na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza". A segunda, no dia 18, tem como tema "Misoginia on-line: os desafios para enfrentar o ódio e todas as formas de violĂȘncia e discriminação contra as mulheres".

"Precisamos discutir a inclusão das mulheres em situação de pobreza. As mulheres pobres são as mulheres negras, são as mães solos, são aquelas que estão em condições de miserabilidade. É por isso que nós estamos encabeçando no Brasil a questão da Aliança Global Contra a Fome", disse a ministra.

Comissão da Mulher

O evento em Nova York celebra os 30 anos da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim (1995). Ela é considerada um marco para o avanço dos direitos das mulheres em todo o mundo e o maior tratado multilateral sobre o tema. Uma plataforma de ação com 12 ĂĄreas de preocupação passou a orientar governos e instituições sociais sobre iniciativas para avançar nessa agenda.

Os debates na CSW69 tĂȘm como objetivo a revisão e avaliação da implementação dessas iniciativas.

"Em Pequim, tivemos representantes de governos, parlamentares, organizações internacionais, sociedade civil, acadĂȘmicos e imprensa. A diversidade de perspectivas garantiu que as recomendações fossem tangĂ­veis. Acredito fortemente que essa abordagem mostra que desigualdade de gĂȘnero demanda cooperação entre todos os nĂ­veis da sociedade", disse Tatiana Molcean, secretĂĄria executiva da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (ECE).

"A nossa região [América Latina e Caribe] entendeu que, para conseguir um desenvolvimento inclusivo e trabalho digno, com igualdade de gĂȘnero, precisamos avançar em transformar a divisão sexual do trabalho, avançar em polĂ­ticas de cuidado, e apostar em maior autonomia para as mulheres, principalmente na dimensão econômica. Isso porque uma em cada duas mulheres na região estĂĄ fora do mercado de trabalho", disse Ana GĂŒezmes GarcĂ­a, diretora da divisão de gĂȘnero da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (ECLAC).

AgĂȘncia Brasil

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