O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin, realizou uma videoconferência de quase uma hora com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e Jamieson Greer, representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), na quinta-feira, 6 de março de 2025. A reunião teve como objetivo discutir a sobretaxa que os EUA planejam impor sobre o aço importado, o que afetaria as exportações brasileiras.
Alckmin reuniu diversos auxiliares do Mdic e do Itamaraty para a conversa, incluindo Márcio Elias Rosa, Tatiana Prazeres, Marcela Carvalho, Uallace Moreira, Fernando Pimentel e MaurÃcio Lyrio. O encontro virtual ocorreu em um momento crÃtico, com o governo Lula buscando alternativas para evitar a taxação.
Na terça-feira, o presidente Trump reiterou a intenção de impor tarifas de 25% sobre o aço e o alumÃnio importados pelos Estados Unidos. Em contrapartida, o setor siderúrgico brasileiro confia na importância estratégica do aço brasileiro para a indústria americana, buscando manter o acordo de 2018.
O acordo de 2018 permite ao Brasil exportar anualmente 3,5 milhões de toneladas de aço semiacabado e 687 mil toneladas de laminados aos EUA, evitando a sobretaxa anunciada por Trump em seu primeiro mandato. A equipe de Lula tenta agora uma difÃcil negociação, visto a postura protecionista de Trump.
Alckmin tem defendido a manutenção dessas cotas e uma solução negociada com os Estados Unidos. O ministro argumenta que o Brasil não representa um problema para os americanos, já que a balança comercial entre os dois paÃses é superavitária para os EUA, mas o governo petista tenta evitar a todo custo mais essa barreira imposta por Trump.
"O Brasil não é um problema para os americanos, uma vez que a balança comercial entre os dois paÃses é superavitária para o lado dos EUA." argumentou Alckmin.
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