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Cláudio Castro

Rio 2026: Segurança Pública Incendeia Disputa Entre Paes e Castro!

Disputa eleitoral expõe divergências sobre segurança e o impacto da ADPF das Favelas no Rio.

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À medida que as eleições estaduais de 2026 se aproximam, a segurança pública emerge como um ponto central de discórdia entre as bases de Eduardo Paes (PSD) e Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro. A polêmica em torno da ADPF das Favelas, que estabelece critérios rigorosos para operações policiais, acentua as tensões políticas.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, tem sido vocal em suas críticas à ADPF, argumentando que o STF não deveria determinar as condições para as operações policiais. Segundo ele, o governo estadual estaria utilizando a ADPF como justificativa para evitar o enfrentamento dos problemas de segurança, especialmente em áreas como o "Complexo de Israel".

"O STF não deveria definir as circunstâncias de tais operações." afirmou Eduardo Paes.

Em contrapartida, o governador Cláudio Castro intensificou sua atuação na área de segurança, buscando liderar o debate e marcar posição frente a Paes. Castro tem enfatizado a necessidade de operações policiais mais eficazes e criticado as restrições impostas pela ADPF, como a exigência de "extraordinariedade" para incursões em favelas.

Para amplificar suas ações, o governo estadual criou uma agência de notícias focada na divulgação do trabalho policial e na crítica a leis penais consideradas brandas. Essa estratégia visa fortalecer a imagem de Castro como um líder firme na questão da segurança pública.

"Operação tem que ter planejamento, feito com o rigor da lei, feito com capacidade de combater o crime, e não desajustar completamente a vida de uma comunidade inteira." declarou Marcelo Freixo.

No cenário político, Alessandro Molon (PSB-RJ), que almeja uma vaga no Senado, evita confrontar diretamente Paes, mas enfrenta pressão de opositores que usam a ADPF como arma política. Já Marcelo Freixo (PT-RJ), presidente da Embratur, defende a ADPF, direcionando suas críticas ao governador Castro, sem mencionar Paes em suas declarações públicas.

Um estudo do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta que, apesar das restrições da ADPF, o número de operações policiais aumentou entre 2021 e 2024, com uma redução na letalidade. Esses dados desafiam as críticas de que a ADPF compromete a eficácia das ações policiais.

A disputa em torno da segurança pública no Rio de Janeiro reflete as tensões políticas e ideológicas que marcam o cenário nacional. Enquanto Paes e Castro buscam fortalecer suas bases para as eleições de 2026, a população do Rio clama por soluções eficazes para os problemas de segurança que afetam o estado. As eleições de 2026 prometem ser um palco de intensos debates sobre o futuro da segurança pública no Rio de Janeiro, com a ADPF das Favelas no centro das discussões e estratégias políticas.

Diante desse cenário, o governador Castro, alinhado a Bolsonaro, busca se destacar como defensor da ordem e da lei, contrastando com as políticas mais brandas defendidas por seus oponentes. A narrativa da segurança pública, portanto, ganha contornos ainda mais relevantes na disputa pelo poder no Rio de Janeiro.


Fonte: revistaoeste

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