Fevereiro foi um mês de turbulência para o Ibovespa, com diversas empresas registrando quedas significativas em suas ações. A seguir, destacamos as maiores baixas e os fatores que influenciaram esses resultados.
A Azzas 2154 (AZZA3) liderou as perdas, com uma queda de 23,87%. A empresa, resultante da fusão entre Arezzo e Grupo Soma, ainda não divulgou seus resultados, o que está previsto para 11 de março. Uma das movimentações notáveis foi a nomeação de Marcel Sapir para o conselho de administração.
A Vamos (VAMO3) também sofreu um revés, com uma queda de 21,28%, após um período de alta impulsionado por perspectivas macroeconômicas favoráveis. A empresa divulgará seus resultados em 26 de março, com a XP Investimentos prevendo um desempenho neutro para o trimestre.
A Braskem (BRKM5) registrou uma queda de 20,56%, impactada por um prejuízo líquido de R$ 5,64 bilhões. A empresa atribuiu o resultado à queda nos spreads de petroquímicos no mercado internacional.
A companhia afirmou que durante o quarto trimestre os principais spreads no mercado internacional apresentaram queda em relação ao trimestre anterior e foram menores que a média do ano de 2024 com destaque para a redução dos spreads de polietileno e de principais químicos.
As ações da Vivara (VIVA3) apresentaram uma queda de 20,39%. A empresa anunciou a destituição do diretor de Marketing, Leonardo Bichara, o que gerou ruídos de governança, segundo analistas do JPMorgan.
A MRV (MRVE3) também enfrentou um declínio, com uma queda de 20,04%. A alta dos juros futuros e a divulgação de resultados abaixo do esperado contribuíram para esse desempenho. A construtora apresentou prejuízo de R$ 153,8 milhões no quarto trimestre de 2024.
A Brava Energia (BRAV3), apesar de um aumento expressivo na produção de petróleo, registrou uma queda de 19,71%. A empresa anunciou vendas de concessões e a prorrogação de um contrato de compra de petróleo pela PetroRecôncavo.
Outras empresas que também registraram quedas significativas incluem Amob3 (-19,35%), LWSA3 (-18,45%) e RADL3 (-18,37%). O mercado financeiro segue atento aos próximos movimentos e resultados dessas empresas, buscando sinais de recuperação ou novas quedas.
Fonte: infomoney
