Os futuros dos principais índices em Nova York operaram em alta, aguardando o relatório de inflação PCE. O governo americano divulgou que o índice subiu 0,3% em janeiro, mantendo o mesmo ritmo de dezembro. Em 12 meses, o aumento foi de 2,5%, abaixo dos 2,6% do mês anterior.
O núcleo do PCE apresentou uma leve aceleração mensal em janeiro, subindo 0,3%, ante 0,2% em dezembro. A taxa anual desacelerou para 2,6%, de 2,9% anteriormente. Os números confirmaram as projeções de analistas, resultando em baixa volatilidade nos mercados de câmbio globais, incluindo o Brasil.
O relatório manteve inalteradas as apostas sobre a trajetória da taxa de juros do Federal Reserve, com a expectativa de pelo menos dois cortes neste ano, possivelmente começando em junho.
O dólar atingiu a cotação máxima de R$5,8598 (+0,52%) antes da divulgação do relatório, marcando a mínima de R$5,8233 (-0,1%) logo em seguida. Os dados de hoje contrastam com os números de inflação ao consumidor, que haviam alertado sobre pressões inflacionárias nos EUA.
O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana frente a outras divisas, registrou uma queda de 0,07%, atingindo 107,280.
"Os números vieram exatamente como projetado por analistas em pesquisa da Reuters, provocando baixa volatilidade nas negociações dos mercados de câmbio globais, incluindo no Brasil."
Este cenário econômico nos Estados Unidos, embora apresente sinais de controle da inflação, ainda exige atenção, especialmente no que tange às decisões futuras do Federal Reserve e seus impactos no mercado financeiro global. A política monetária americana continua a ser um ponto crucial para investidores e analistas em todo o mundo.
Fonte: infomoney
