
O setor produtivo brasileiro clama por uma solução imediata para a paralisação dos auditores, que tem causado graves entraves no comércio exterior. A urgência em retomar as negociações entre o governo e os servidores é vista como crucial para garantir a previsibilidade e a segurança jurídica necessárias para o bom funcionamento das atividades de importação e exportação.
A situação, que se arrasta, tem gerado impactos negativos em diversos setores da economia, com o aumento do tempo de desembaraço de cargas, que dobrou, prejudicando o cumprimento de contratos e gerando multas e cancelamentos de acordos.
Apenas cargas consideradas essenciais, como medicamentos, perecíveis e animais vivos, estão sendo liberadas, enquanto setores-chave como o agronegócio, a mineração e a indústria exportadora sofrem com a lentidão e a incerteza.
"A greve prejudica a competitividade do Brasil e afasta investimentos. A retenção de mercadorias afeta a produtividade industrial e o abastecimento do mercado, comprometendo a segurança jurídica para investidores estrangeiros." afirmou Rodrigo Marinho, diretor do ILM e secretário da FPLM.
O setor produtivo teme que, enquanto o governo de Lula e os auditores não chegarem a um acordo, os prejuízos continuarão a aumentar, agravando ainda mais a situação econômica do país. A paralisação expõe a fragilidade do sistema e a necessidade urgente de medidas que garantam a eficiência e a segurança do comércio exterior, fundamentais para a atração de investimentos e o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Fonte: revistaoeste