
Os contratos de minidólar (WDOH25), com vencimento em março, fecharam em alta de 0,46%, cotados a 5.739 pontos. O mercado agora observa atentamente os níveis de suporte e resistência para os próximos movimentos.
No curto prazo, os níveis de suporte estão demarcados em 5.735/5.727, 5.714/5.697 e 5.687/5.676. Já as resistências encontram-se em 5.743/5.758, 5.767/5.784,5 e 5.794/5.813.
Após uma sessão de ganhos, o ativo demonstra potencial para estender o movimento ascendente, desde que supere as resistências chave. A análise do gráfico de 15 minutos revela que o minidólar está acima das médias de 9 e 21 períodos, indicando uma tendência de alta no curto prazo, embora ainda inserido em uma tendência de baixa mais ampla.
O primeiro obstáculo para os compradores está situado em 5.743/5.758, enquanto o suporte imediato se encontra em 5.735/5.727. A superação da resistência pode impulsionar o ativo, enquanto a perda do suporte pode intensificar o fluxo vendedor.
No gráfico diário, o WDOH25 permanece sob pressão, abaixo da média de 200 períodos (5.768 pontos), o que reforça a necessidade de um volume comprador expressivo para solidificar um movimento de alta mais consistente. O IFR (14) em 36,02 sugere uma possível correção no curto prazo, dada a proximidade com a zona de sobrevenda.
O gráfico de 60 minutos aponta que o minidólar consolidou sua recuperação ao fechar a última sessão em alta, situando-se acima das médias móveis. Caso a resistência de 5.743/5.758 seja rompida, o ativo poderá avançar para 5.784,5/5.794, com um possível teste da média de 200 períodos nos 5.805 pontos e alvo final na resistência de 5.826 pontos.
Contudo, é fundamental manter a cautela, uma vez que o ativo ainda opera dentro de uma tendência de baixa mais abrangente. A perda da faixa das médias móveis e do suporte em 5.726/5.715 pode intensificar o fluxo vendedor, levando o dólar futuro a testar 5.686/5.666,5, com um alvo mais longo na região de 5.649/5.640.
Rodrigo Paz é analista técnico.
Fonte: infomoney