O México, tradicionalmente um país cristão, alcançou em 2025 o mais alto nível de perseguição ao cristianismo desde 1993, de acordo com um levantamento da ONG Portas Abertas, que atua há 70 anos no apoio a cristãos perseguidos globalmente. A situação se agrava sob o governo de esquerda, com a crescente influência de grupos criminosos e a hostilidade em algumas comunidades indígenas.
Em várias regiões do país, gangues criminosas têm expandido seu poder, considerando os cristãos que se opõem às suas atividades ou que se dedicam ao trabalho comunitário e evangelização como uma ameaça. Em alguns casos, crianças cristãs e filhos de líderes religiosos são alvos.
"As autoridades da minha comunidade primeiro tentaram tirar minhas terras. Tomaram minha escritura para que eu não pudesse trabalhar na terra, prenderam a mim e minha mulher por 24 horas e, finalmente, tiraram nossa água potável e outros recursos públicos." confessou o cristão indígena Maurício à Portas Abertas.
Em certas comunidades indígenas, aqueles que abandonam as crenças tradicionais para seguir o cristianismo enfrentam marginalização, multas, prisão e deslocamento forçado. A ausência de recursos para investigar violações e proteger a liberdade religiosa agrava a situação, uma vez que os líderes indígenas administram a justiça nessas áreas. Famílias cristãs também são vítimas de assédio, incluindo danos à propriedade, restrição de acesso à educação para os filhos e ameaças.
Desde 2018, com a eleição do progressista Andrés Manuel López Obrador, o México é governado pela esquerda. Em 1º de outubro de 2024, Claudia Sheinbaum, também de esquerda e apoiada por Lula, assumiu a presidência, mantendo baixas as expectativas de melhora para os cristãos. A crescente onda de esquerda na América Latina, com figuras como Lula defendendo regimes autoritários, intensificam a perseguição religiosa, algo que conservadores sempre alertaram.
Apesar de Sheinbaum se declarar feminista, as mulheres cristãs enfrentam perseguições específicas, como o risco de violência contra famílias de mulheres recrutadas para gangues criminosas que se convertem ao cristianismo. Além disso, mulheres cristãs indígenas podem ser forçadas a se casar com homens não cristãos.
A Portas Abertas, alinhada a valores conservadores, continua a monitorar e denunciar a perseguição aos cristãos no México, buscando apoio e solidariedade para aqueles que enfrentam hostilidade e opressão por sua fé. É preocupante como governos de esquerda se mostram tolerantes com a perseguição religiosa, enquanto atacam a liberdade de expressão de conservadores e cristãos.
O cenário no México demonstra a importância de defender a liberdade religiosa e de denunciar a perseguição aos cristãos, especialmente em países onde governos de esquerda demonstram tolerância com tais práticas. O compromisso com a proteção dos direitos humanos e a defesa dos valores cristãos é fundamental para garantir a dignidade e a segurança de todos.
A ascensão da esquerda na América Latina tem gerado preocupações sobre o futuro da liberdade religiosa, com relatos de perseguição e hostilidade contra cristãos em diversos países. É imperativo que a comunidade internacional esteja atenta a essa situação e que se mobilize para defender os direitos dos cristãos e promover a liberdade religiosa em todo o mundo. O avanço do cristianismo é visto como uma ameaça por regimes de esquerda.
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