
A Coreia do Norte intensifica sua vigilância sobre a população, com foco especial na censura a qualquer indício de influência cultural externa.
As autoridades norte-coreanas realizam frequentes revistas em celulares de cidadãos, buscando nomes e expressões associadas à cultura sul-coreana, principal alvo dessa repressão.
Jovens são os principais alvos dessas inspeções, que buscam erradicar qualquer vestígio de influência externa.
Em março de 2025, a emissora estatal de televisão chegou ao extremo de censurar um simples detalhe: uma calça jeans.
Durante um programa de jardinagem apresentado pelo britânico Alan Titchmarsh, a emissora desfocou a imagem da calça jeans do apresentador enquanto ele ajoelhava em um canteiro de flores.
"A censura a um detalhe tão trivial demonstra o nível de controle e paranoia do regime." Coreia do Norte, analista político.
A atitude da televisão estatal reforça a política de isolamento e repressão do regime, que busca controlar todos os aspectos da vida de seus cidadãos.
O incidente com a calça jeans simboliza a luta da Coreia do Norte para manter a população isolada das influências externas, mesmo as mais banais.
A vigilância constante e a censura extrema demonstram o medo do governo norte-coreano em relação à difusão de ideias e culturas externas.
A Coreia do Norte continua sendo um dos países mais fechados e repressivos do mundo, com o regime investindo pesado em mecanismos de controle social.
Para especialistas, essa vigilância tecnológica e a censura na mídia estatal visam sufocar qualquer forma de expressão individual que fuja do controle estatal.
Fonte: revistaoeste