O quarto trimestre de 2024 trouxe resultados financeiros variados para grandes empresas brasileiras. Um balanço contendo altos e baixos, com algumas empresas reportando lucros robustos enquanto outras enfrentaram prejuízos consideráveis.
Começando pelo GPA (GPA) (PCAR3), o cenário foi de prejuízo. A empresa registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, um valor significativamente maior do que a perda de R$ 303 milhões observada no mesmo período do ano anterior. Em relação às operações continuadas, o prejuízo atingiu R$ 737 milhões, bem superior aos R$ 91 milhões registrados em 2023. A empresa atribuiu o resultado a fatores estruturais e excepcionais.
Já o Carrefour (CRFB3) apresentou um desempenho positivo, com lucro líquido ajustado de R$ 1,17 bilhão, um aumento de 240% em comparação ao 4T23. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado também cresceu, chegando a R$ 1,91 bilhão, um aumento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todos os números foram melhores que o previsto nas divisões Clube e Cash & Carry.
A Iguatemi (IGTI11) também anunciou resultados positivos. O lucro líquido ajustado atingiu R$ 164,1 milhões, um aumento de 21,9% em relação ao 4T23. O EBITDA ajustado ficou em R$ 315,3 milhões, representando um crescimento de 19,4%, com margem EBITDA ajustada de 84,0%, aumento de 4,2 pontos percentuais.
Em meio a esse cenário de resultados diversos, outras empresas também se destacaram. A Oi (OIBR3) concluiu um acordo para a venda de sua unidade de TV por assinatura por até R$ 30 milhões. A Braskem (BRKM5), por sua vez, anunciou uma parceria com a Aegea para o reuso de água em sua unidade industrial.
Outras movimentações importantes ocorreram no mercado. Os acionistas da Hapvida (HAPV3) aprovaram a inclusão de uma cláusula em seu estatuto que exige uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) caso algum acionista ou grupo de acionistas atinja 20% do capital da empresa. A Raízen (RAIZ4) iniciou uma oferta de recompra de títulos e a Eletrobras (ELET3) finalizou o processo de descruzamento de participações em sociedades de propósito específico (SPEs).
Fonte: infomoney
