
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) planeja implementar um programa piloto para testar um novo modelo de planos de saúde mais acessíveis para brasileiros.
A proposta, discutida internamente há meses e defendida pelo ex-presidente da ANS, Paulo Rabello, visa enfrentar a escassez de planos individuais e familiares, segundo a agência.
O programa funcionará como uma espécie de ambiente experimental de regulação, com duração de dois anos. Empresas participantes serão submetidas a regras específicas durante este período.
As empresas participantes deverão:
- Criar e registrar um novo plano de saúde no formato coletivo por adesão;
- Limitar a coparticipação nesses planos a 30%;
- Oferecer bônus aos beneficiários que participarem de programas de cuidado e permanecerem no plano após os dois anos de teste.
De acordo com a ANS, a iniciativa busca ampliar o acesso da população a planos de saúde com preços mais baixos. A expectativa é que este programa piloto contribua para a criação de um mercado mais competitivo e eficiente.
"A medida é uma forma de ampliar o acesso dos brasileiros a planos de saúde mais baratos." concluiu a ANS.
A ANS espera que este teste de dois anos forneça dados valiosos para avaliar a eficácia do modelo e informar futuras políticas de regulação do setor de saúde suplementar.
O projeto, que pode ser considerado inovador no setor, está em fase de testes e aguardando aprovações internas antes de ser oficialmente lançado. Paulo Rabello, Paulo Rabello, ex-presidente da ANS, foi um dos principais defensores da iniciativa.
Mais detalhes sobre o programa e seu lançamento devem ser divulgados pela ANS em breve. A ANS acredita que a iniciativa contribuirá para melhorar o acesso da população a planos de saúde de qualidade.
Fonte: revistaoeste