Na era da informação digital, onde vastos repositórios de conhecimento estão ao alcance de um clique, o papel das bibliotecas físicas pode parecer ultrapassado e esquecido.
No entanto, a Biblioteca Aderson Dutra da Universidade Nilton Lins, em Manaus, comemora este mês 30 anos desafiando o prognóstico e segue como uma das principais e maiores do Amazonas, centro de aprendizado, pesquisa e inclusão social em meio às tendências virtuais, com um acervo de 125 mil títulos e uma média mensal de mil usuários.
Fundada em 1994 e batizada em 2005 em homenagem ao renomado jurista parintinense, juiz federal e membro da Academia Amazonense de Letras, a biblioteca está aberta para estudantes, pesquisadores e para toda a sociedade que pode acessar gratuitamente os livros físicos, e-books, materiais multimídia e a infraestrutura, com salas de estudos e serviços de empréstimo.
PARA TODOS
Com um espaço total de 2,4 mil m², as ações e políticas voltadas para a acessibilidade é um dos pilares da Biblioteca Aderson Dutra ao longo dos anos.
Equipada com tecnologias de ponta, como scanners que transformam textos impressos em arquivos de áudio para pessoas com deficiência visual, e softwares para interpretação da linguagem de sinais, a biblioteca se esforça para garantir que todos tenham acesso igualitário às informações.
"Atingimos a marca de três décadas e seguiremos investindo e acreditando que tão importante quanto ampliar o acervo e a infraestrutura é continuar apoiando a adoção de tecnologias inclusivas para proporcionar acesso à informação e cultura ao maior número de pessoas da sociedade", afirmou a Reitora Gisélle Lins Maranhão durante a cerimônia que marcou a data.
AMAZÔNIA
Além do acervo abrangente com obras raras, hemeroteca e a produção acadêmica dos alunos da Universidade, a biblioteca se destaca pelo compromisso com a preservação da cultura regional por meio de um acervo exclusivo que inclui obras literárias e pesquisas de autores locais até esculturas, artesanato indígena, obras plásticas e exposições que ressaltam a história e a identidade amazônica.
Outro aspecto singular da biblioteca é o acesso ao acervo pessoal de Ruy Alberto Costa Lins, ícone acadêmico e empresarial do Estado, superintendente da Zona Franca de Manaus em 1979 e que deixou um legado de estudos e luta pelo desenvolvimento econômico da região.
Com portas abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 21h, e também aos sábados (8h às 12h), a Biblioteca Aderson Dutra segue desempenhando um papel vital em um mundo cada vez mais virtual. Para mais informações acesse https://
Fonte: Press Comunicação Estratégica