
Grupos militantes palestinos em Gaza anunciaram a libertação de três reféns: Iair Horn, Sagui Dekel-Chen e Alexandre Sasha Troufanov. A libertação está prevista para acontecer no sábado, como parte de um acordo de cessar-fogo com Israel.
O anúncio surge após dias de incerteza sobre a manutenção do cessar-fogo, mediado pelo Egito e Catar, com apoio dos EUA. Um comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou que Israel recebeu a lista dos reféns.
"Israel recebeu a lista." - Gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Porém, o Hamas exige a libertação de 369 prisioneiros palestinos em troca. Os três reféns foram capturados em 7 de outubro de 2023, no Kibbutz Nir Oz, durante uma invasão do Hamas. Hamas. O irmão de Iair Horn, Eitan, continua em cativeiro.
Recentemente, houve ameaças do Hamas de não prosseguir com a libertação, alegando que Israel violou o cessar-fogo ao bloquear ajuda humanitária em Gaza. Israel respondeu com contra-ameaças de retomada dos combates. A situação gerou indignação em Israel devido ao estado debilitado dos três reféns libertados anteriormente, e a sua exposição pública em Gaza.
Em outubro passado, o Hamas concordou em liberar 33 reféns israelenses em troca de centenas de prisioneiros palestinos, em uma trégua de 42 dias. Esse acordo previa uma segunda fase de negociações para a devolução dos reféns restantes e a retirada das forças israelenses, abrindo caminho para a reconstrução de Gaza. A Gaza tem passado por uma grande crise humanitária.
O pedido do presidente dos EUA, Donald Trump, para que os palestinos fossem retirados permanentemente de Gaza e o enclave fosse entregue aos EUA para reconstrução, gerou ainda mais tensões. Esse pedido foi rejeitado por grupos palestinos e países árabes, sendo rotulado como "limpeza étnica" por críticos, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres. Benjamin Netanyahu e Donald Trump são figuras importantes neste conflito.
A libertação dos reféns representa um passo crucial no processo de cessar-fogo. A situação em Gaza continua tensa e o futuro do acordo permanece incerto.
Fonte: infomoney