
O vice-presidente Geraldo Alckmin comentou nesta segunda-feira (10/02/2025) a decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas sobre aço e alumínio brasileiros.
Em declaração à imprensa, após visita à Bionovis em Valinhos (SP), Alckmin destacou a crença do governo brasileiro no diálogo como solução para a questão.
"Olha, vamos aguardar porque nós acreditamos muito no diálogo. Isso já aconteceu antes, mas houve cotas, foram estabelecidas cotas. A parceria Brasil-Estados Unidos é equilibrada, é um ganha-ganha, nós exportamos para eles, eles exportam para nós, ganha a população." concluiu Alckmin.
Ele lembrou um episódio similar em 2018, durante o primeiro mandato de Trump, que resultou em cotas de exportação de aço brasileiro para os EUA.
As cotas, segundo Alckmin, foram uma solução negociada entre os dois países para minimizar o impacto das tarifas.
Alckmin enfatizou a importância da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, destacando o volume de exportações em ambos os sentidos.
"Nós exportamos US$ 40,2 bilhões para os Estados Unidos, importante, que são valor agregado, avião, automóvel, enfim, e eles exportam para nós até um pouco mais, US$ 40,5 bilhões de dólares. Vamos aguardar ainda essa questão da taxação. Da outra vez que isso foi feito, teve cotas. A nossa disposição é sempre a de colaboração, parceria em benefício das nossas populações." disse o vice-presidente.
Para aço semiacabado, a cota em 2018 foi de 3,5 milhões de toneladas; para aço acabado, 543 mil toneladas.
A postura de Alckmin demonstra a busca por uma solução diplomática para o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos, baseado em precedentes históricos.
O impacto das novas tarifas sobre a economia brasileira e a resposta do governo Lula ainda são incertos, porém, as declarações de Alckmin indicam uma estratégia de diálogo e negociação.
A situação requer acompanhamento, já que envolve Geraldo Alckmin, Donald Trump e a relação entre Brasil e Estados Unidos.
Fonte: infomoney