
A General Motors (GM) anunciou um projeto para celebrar seu centenário no Brasil: a restauração de carros antigos da marca Chevrolet. A iniciativa, batizada como Chevrolet Vintages, foi brevemente mencionada em um vídeo divulgado pela empresa, mostrando um Opala SS cupê branco e um Chevette azul restaurados.
Embora detalhes ainda sejam escassos, a GM confirmou que o projeto envolve a restauração de modelos nacionais, a partir de 1968 com o lançamento do Opala, e também de modelos neoclássicos, como Monza e Kadett das décadas de 1980 e 1990.
A reportagem da Folha de S.Paulo destaca a complexidade e os custos envolvidos na restauração de veículos antigos. Dependendo do estado do carro, a restauração pode custar mais de R$ 200 mil. O retorno desse investimento na revenda é incerto; no mercado de carros clássicos, carros originais são mais valorizados.
"Dependendo da condição do veículo, restaurar um carro antigo à perfeição pode custar mais de R$ 200 mil."
reportagem da Folha de S.Paulo.
Apesar do alto custo, a restauração de um Chevrolet antigo, mesmo com chassi enferrujado, pode render um retorno milionário, considerando o valor histórico de modelos raros, como os do primeiro lote produzido em 1925.
A GM estuda a possibilidade de utilizar sua fábrica em Mogi das Cruzes (SP) para a produção de peças para os modelos clássicos, utilizando métodos artesanais e moldagem limitada para garantir a fidelidade aos padrões originais. A GM ainda não divulgou maiores detalhes sobre o programa, incluindo como e quando os consumidores poderão participar ou se beneficiar dessa iniciativa.
A expectativa é que o programa Chevrolet Vintages contribua para a preservação da história automobilística brasileira e ressalte a tradição da marca no país. O foco será em modelos nacionais, buscando valorizar a produção brasileira de carros clássicos.
A GM espera que este projeto seja um sucesso, e se torne um diferencial competitivo da marca no mercado de veículos clássicos. Isso atrairá colecionadores e entusiastas, além de reforçar a imagem da marca como uma empresa que valoriza seu legado histórico.
Fonte: revistaoeste