O ano de 2024 registrou uma queda de 10% na regularização de estrangeiros em situação irregular na França, com apenas 31,2 mil pessoas regularizadas. Essa é a primeira diminuição desde 2020.
A mudança é atribuída às regulamentações mais rígidas implementadas pelo ministro do Interior francês, Bruno Retailleau.
"A regularização não é um direito" concluiu o ministro Bruno Retailleau.
Apesar da redução nas regularizações, a França emitiu 336,7 mil primeiros títulos de residência em 2024, um aumento de 1,8% em comparação com 2023. As renovações de títulos de residência atingiram um recorde, com 880 mil documentos emitidos, o maior número desde 2020.
Cidadãos argelinos demonstraram um aumento significativo nas renovações, com um crescimento de 24%. Esse dado destaca a dinâmica da imigração na França, mesmo com a política restritiva.
Os pedidos de asilo também sofreram uma queda de 5,5%, totalizando 157,9 mil solicitações. A Ucrânia ultrapassou o Afeganistão como a principal origem dos solicitantes de asilo, com um aumento quadruplicado em relação ao ano anterior.
A queda nos pedidos de regularização e asilo indica uma mudança significativa na política de imigração da França. A análise desses dados é crucial para entender as tendências migratórias e o impacto das novas regulamentações.
As políticas de imigração francesas e o impacto da atuação de Bruno Retailleau merecem atenção. A situação de refugiados ucranianos e a comunidade argelina na França são pontos-chave a serem considerados.
A queda de 10% na regularização de estrangeiros é um dado relevante e que merece acompanhamento.
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