
Novas denúncias de assédio e perseguição abalam o governo Lula. Funcionários do Ministério da Justiça relatam um ambiente de trabalho tóxico, com acusações de práticas abusivas contra gestoras.
De acordo com a Agência Pública, pelo menos 15 pessoas afirmam ter sofrido humilhações e demissões injustas na Diretoria de Cooperação Internacional e Assuntos Internacionais (Dicap).
As acusações se concentram em Mayesse Silva Parizi, diretora da Dicap, e Suzana Inês de Almeida e Silva, coordenadora de gabinete. Funcionários alegam que as gestoras "desprezam quem não as bajula" e "subestimam a inteligência da equipe", criando um ambiente de trabalho tóxico que resultou em problemas de saúde como ansiedade e burnout.
Desde 2023, cerca de 30 profissionais deixaram seus cargos no ministério, seja por demissão, mudança de função ou decisão própria. A situação teria se agravado no atual governo, embora tenha raízes em gestões anteriores.
"Desprezam quem não as bajula" e "subestimam a inteligência da equipe."
Funcionários anônimos.
Em resposta às acusações, Mayesse Silva Parizi e Suzana Inês de Almeida e Silva negaram todas as denúncias, alegando conduta ética ao longo de seus 15 anos de serviço público.
O Ministério da Justiça, por sua vez, afirmou que repudia qualquer tipo de assédio e que aguarda o resultado das investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A crise no Ministério da Justiça se soma a outros problemas que atingem o governo Lula, incluindo denúncias de um ambiente hostil no Ministério das Mulheres, relatadas pelo site Alma Preta. A situação levanta questionamentos sobre a gestão do governo e sua capacidade de lidar com casos de assédio e abuso de poder.
Com Ricardo Lewandowski à frente do Ministério da Justiça, a situação demanda atenção e transparência para apurar as denúncias e restaurar a confiança no governo.
A gravidade das acusações e o número de funcionários afetados exigem uma investigação completa e isenta, com punição aos culpados, caso se comprove a veracidade dos fatos. O silêncio ou ações ineficazes podem levar a uma crescente desconfiança da população e fragilizar ainda mais o governo.
Fonte: revistaoeste