A declaração foi dada pelo deputado estadual Comandante Dan (Podemos). Desde março de 2023, ele busca uma solução às pontes desmoronadas sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, que deixaram mortos e feridos e seguem sem qualquer perspectiva de solução.
Ele se solidarizou com a população de Manacapuru, em especial com os cidadãos da Comunidade da Terra Preta, onde ocorreu o desmoronamento, destruindo vidas e patrimônios móveis e imóveis. O sinistro ocorreu naquela comunidade na tarde desta segunda-feira, 7, e resultou no desaparecimento de várias pessoas. A queda do porto arrastou veículos, aproximadamente 15 barcos e uma balsa para o fundo do rio. Há ainda risco de novos desmoronamentos, por conta do recalque e da rachadura no asfalto do entorno da estrutura portuária.
"A tragédia do Porto da Terra Preta é muito semelhante ao histórico das obras do DNIT no Amazonas. Não está tão distante das quedas das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, que também deixaram mortos e feridos. Como lembra os inúmeros portos que ruíram na último ano. Poderíamos falar ainda de intervenções de obras em portos que os deixaram piores do que eram. Eu não tenho dúvida da necessidade de uma nova infraestrutura de transporte no Amazonas, nos aspectos aeroviário, portuário e rodoviário. E é necessária uma gestão integrada e compartilhada entre União, Estado e municípios, com missões bem estabelecidas", declarou Dan Câmara.
Ele lidera o Movimento "Soluciona BR-319", que na terça-feira, 8, fará uma nova caravana até o km 261 da estrada, onde fica a travessia do Igapó-Açu.
"Ali é o maior gargalo à chegada de insumos e alimentos ao Amazonas. Um trecho de travessia de balsa, que a vazante está tornado impossível. Já era previsível, mas não se fez nada. A espera das carretas pela travessia supera uma semana e está desabastecendo Manaus e encarecendo a cesta básica", finalizou o parlamentar.
Fonte: Aleam
