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Amazonas

Comandante Dan diz que a situação do Amazonas em relação à próxima vazante é gravíssima

Autor do Projeto de Lei 860/2023, que "Institui Diretrizes de Prevenção, Pronta Resposta e Combate a Incêndios e de Ações Humanitárias em Catástrofes, e estabelece a criação dos Grupamentos Integrados de Combate a Incêndio e Proteção Civil".

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O deputado Comandante Dan (Podemos) repercutiu nesta segunda-feira (27) os dados de abril de 2024 do Monitor de Secas da Agência Nacional das Águas (ANA). Ele considera que as evidências contidas no documento mostram o tamanho do problema que o Amazonas enfrentará na próxima vazante. O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil, com base em indicadores climáticos e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e longo prazo.

O mapa de abril de 2024, lançado semana passada, constata que apesar de estarmos no período da cheia, 70% do território amazonense tem secas que variam entre moderada, grave e extrema e que os 30% restantes sofrem secas fracas. Se comparado ao levantamento realizado em abril de 2023, a piora das condições hidrológicas foi muito significativa: ano passado a situação era inversa, com a grande maioria do território sem seca e com seca fraca; apenas 10% apresentavam quadro de secas preocupantes, concentrados na divisa com o estado do Acre.

"Estamos vivendo uma enchente, mas 100% do território do Amazonas está preenchido por secas significativas; quando comparamos abril deste ano com o último março, constatamos que a evolução do fenômeno da subida das águas de um mês para outro não foi suficiente para mudar o quadro; há outras evidências como o nível dos rios nas calhas, abaixo do esperado na comparação com outros anos; em Manaus, o Negro está ainda mais baixo do que em 2023, quando registramos a seca histórica", declarou o deputado.

Ele considera que o alerta dado à população pela Defesa Civil do Amazonas sobre a necessidade do armazenamento de água e comida é procedente e urgente, para evitar as tragédias vistas no ano passado. "Precisamos de uma mobilização geral imediata de todos os poderes públicos e da sociedade civil; não podemos esperar chegar a vazante para tomar as providências e, nesse contexto, o executivo estadual tem se antecipado; tenho uma preocupação grande com as queimadas, não podemos relegar as questões ambientais ao segundo plano; elas afetam diretamente na qualidade de vida da população", disse ele.

Os baixos volumes de chuva previstos até julho sobre as cabeceiras dos rios Juruá, Purus e Madeira são também um forte indício de uma seca no Amazonas ainda maior que a vivida em 2023. Comandante Dan defende a destinação de emendas para o socorro às populações ribeirinhas e interioranas, as mais atingidas pelo fenômeno da estiagem. O parlamentar destinou à Defesa Civil do Amazonas R$ 100 mil, para a implantação de poços artesianos, além R$ 1,5 milhão para compra de cestas básicas à Secretaria de Assistência Social (Seas), que trabalha diretamente com os atingidos.

"Ainda é muito pouco, estou tentando rearrumar minhas emendas para focar mais na mitigação do problema", afirmou Dan. Ele é o autor do Projeto de Lei 860/2023, que "Institui Diretrizes de Prevenção, Pronta Resposta e Combate a Incêndios e de Ações Humanitárias em Catástrofes, e estabelece a criação dos Grupamentos Integrados de Combate a Incêndio e Proteção Civil", apresentado em julho de 2023 e que ainda aguarda parecer da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia.


As informações do Monitor de Secas estão disponíveis para consulta em https://monitordesecas.ana.gov.br/o-monitor-de-secas


Fonte: Aleam

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