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Meio ambiente

Cultivo Urbano: Vilão Climático Inesperado?

Estudo revela que hortas caseiras podem emitir mais CO2 que agricultura convencional.

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Um estudo recente questiona a eficácia da agricultura urbana (AU) como solução para reduzir emissões de carbono. A pesquisa, publicada na revista Nature Cities, indica que a AU pode ter uma pegada de carbono superior à da agricultura convencional.

O estudo, intitulado "Comparando as pegadas de carbono da agricultura urbana e convencional", avaliou o desempenho ambiental da AU em comparação com a agricultura tradicional. Os resultados indicam que as hortas urbanas podem emitir até seis vezes mais gases de efeito estufa por porção do que as fazendas convencionais.

As emissões mais elevadas na AU estariam relacionadas ao uso de infraestrutura, como canteiros elevados e galpões de jardinagem, além de compostos mal gerenciados e fertilizantes de origem petrolífera.

A pesquisa aponta que frutas cultivadas em larga escala são 8,6 vezes mais favoráveis ao clima do que vegetais, enquanto estes são 5,8 vezes mais favoráveis. Contudo, algumas culturas como tomates, quando cultivadas em jardins individuais, podem superar a agricultura convencional.

"foi o primeiro estudo em larga escala a resolver essa incerteza entre cidades e tipos de AU, empregando ciência cidadã em 73 locais de AU na Europa e nos Estados Unidos para comparar produtos de AU com alimentos de fazendas convencionais". disse Jason K. Hawes, principal autor do texto.

O estudo foi conduzido por uma equipe de 13 autores, incluindo pesquisadores da Universidade de Michigan e do Instituto de Pesquisa de Desenvolvimento Regional e Urbano, sediado em Dortmund, Alemanha. Este último, dedicado à transformação sustentável do espaço urbano, o que demonstra a agenda ideológica por trás da pesquisa.

Enquanto alguns temem que os resultados possam ser usados para restringir a prática da AU, ligando o tema ao Fórum Econômico Mundial (FEM), vale ressaltar que ainda não há confirmação oficial sobre essa possibilidade. O FEM, liderado por Klaus Schwab, já declarou que a "mudança climática" é a nova pandemia global.

O C40, grupo de liderança climática das cidades, tem proposto medidas como a redução do consumo de carne e restrições ao uso de carros e aviões. Tais medidas, no entanto, mostram o caráter draconiano de controle da população.

Críticos argumentam que a pesquisa apresenta conclusões tortuosas baseadas em uma premissa falsa de que o CO2 controla o clima, ignorando outros fatores ambientais relevantes. A pesquisa parece ignorar a variabilidade climática e suas influências no desempenho vegetal, fatores que não foram devidamente avaliados.

No entanto, é importante ressaltar que a pesquisa serve de alerta para a necessidade de uma análise mais aprofundada dos impactos ambientais da AU, evitando generalizações e considerando as particularidades de cada contexto.


Fonte: revistaoeste

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