
O programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo de Luiz Inácio Lula, tem sido alvo de críticas severas. Carlo Cauti, em artigo na Revista Oeste, questiona a medida, argumentando que ela beneficia o sistema bancário às custas do trabalhador.
Cauti descreve o programa como uma manobra que disfarça um ônus como benefício, transferindo riscos para o trabalhador enquanto favorece bancos e a estratégia eleitoral do governo petista.
A essência da crítica reside no fato de que o governo estaria autorizando bancos a usarem os recursos do FGTS como garantia para empréstimos aos próprios trabalhadores.
"Na prática, o governo autorizou os bancos a pegarem como garantia os recursos acumulados pelos trabalhadores para conceder empréstimos aos mesmos trabalhadores." pontua Cauti.
O jornalista Carlo Cauti descreve a situação como um conto do vigário, oferecendo como favor algo que já pertence ao trabalhador, o acesso ao FGTS, mas com juros altíssimos, ultrapassando 35% ao ano.
"Empréstimo do Lula' mistura populismo e crueldade." escreveu Cauti.
Cauti rotula a medida como uma mistura de populismo e crueldade, explorando o desespero do trabalhador em um cenário de inflação e juros elevados para induzi-lo ao endividamento.
O artigo ressalta que o FGTS é uma reserva para momentos de vulnerabilidade, como demissão ou aposentadoria, mas que, sob o governo Lula, se transforma em um instrumento de endividamento, com uma remuneração de apenas 3% ao ano.
O programa é visto como um presente para os bancos, socializando o risco e privatizando o lucro, especialmente após o fracasso do Desenrola Brasil, que já acumula R$ 57,5 bilhões em renegociações mal sucedidas, arcadas pelo Tesouro.
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Fonte: revistaoeste