
O Banco Central (BC) indicou que o próximo ajuste na taxa Selic será de menor magnitude, conforme ata publicada na terça-feira, 25. A decisão considera o efeito retardado das elevações anteriores na economia e o alto grau de incerteza no cenário econômico.
O colegiado do BC optou por antecipar apenas a direção da próxima decisão, sem detalhar a magnitude exata do ajuste. Essa estratégia visa mitigar as incertezas e ajustar a política monetária de forma gradual.
Caso a expectativa do mercado se concretize, os juros retornarão ao nível de agosto de 2006, período do primeiro mandato de Lula. Essa possível mudança no patamar da Selic gera debates sobre seus impactos na economia.
O cenário para a reunião de junho é incerto. Uma pesquisa do Banco Central revela que 39% dos economistas esperam elevação de 0,25 ponto percentual, 31% apostam em um aumento de 0,5 ponto percentual e 29% preveem manutenção da taxa.
"O próximo ajuste será de menor magnitude" concluiu o comitê do BC ao anunciar a decisão.
O mercado financeiro acompanha atentamente as decisões do Banco Central e suas implicações no cenário econômico brasileiro. A política monetária adotada pelo BC tem grande influência nas taxas de juros, inflação e atividade econômica do país.
Fonte: revistaoeste