
Em 2025, o Brasil alcançou a 36ª posição no ranking mundial de felicidade, conforme o relatório anual da Organização das Nações Unidas (ONU). O estudo, realizado em colaboração com o instituto Gallup e a Universidade de Oxford, avaliou seis fatores cruciais: PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção.
Os países nórdicos continuam a liderar o ranking, com a Finlândia no topo, seguida por Dinamarca, Islândia e Suécia. Esses países são reconhecidos por seu equilíbrio entre vida profissional e pessoal e por suas robustas políticas de bem-estar social. A Noruega também se destaca entre os primeiros colocados.
Na América Latina, Costa Rica e México alcançaram o Top 10 pela primeira vez. O México, em particular, teve um avanço significativo, refletindo melhorias em diversos aspectos sociais e econômicos. A Costa Rica, conhecida por sua abordagem sustentável e foco em bem-estar, também se destacou positivamente.
O Brasil superou o Chile, que caiu para a 45ª posição, tornando-se o segundo país sul-americano mais bem colocado, atrás apenas do Uruguai, que ocupa a 29ª posição. A Argentina aparece na 42ª posição, também à frente do Chile.
O Afeganistão permaneceu na última posição do ranking, a 147ª. A situação política e social do país, especialmente após o retorno do Talibã ao poder, continua a impactar negativamente a percepção de felicidade de seus habitantes. O relatório aponta que as mulheres afegãs são particularmente afetadas, apresentando níveis de felicidade significativamente mais baixos que os homens.
Uma descoberta interessante do relatório de 2025 é a influência das refeições compartilhadas na percepção de bem-estar. A ONU destacou que o número de refeições feitas em companhia tem um impacto significativo na felicidade.
Nos Estados Unidos, o aumento de pessoas jantando sozinhas contribuiu para a queda do país para a 24ª posição, sua pior colocação desde 2012. Além disso, famílias maiores, com quatro ou cinco pessoas, são consideradas entre as mais felizes, especialmente no México e na Europa.
O relatório da ONU oferece uma visão abrangente de como diferentes fatores sociais, econômicos e culturais influenciam a percepção de bem-estar ao redor do mundo. O avanço do Brasil no ranking demonstra progressos em áreas essenciais, enquanto outros países, como o Afeganistão, enfrentam desafios significativos que impactam negativamente a felicidade de suas populações.
Fonte: terrabrasilnoticias