O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que, após a imposição de tarifas a parceiros comerciais, os Estados Unidos buscarão negociações bilaterais para estabelecer novos acordos. A medida surge após o presidente Donald Trump ameaçar tarifas de 200% sobre importações europeias, como vinhos e conhaques, intensificando uma guerra comercial global.
Em entrevista ao programa "Face the Nation" da CBS, Rubio enfatizou que as tarifas não visam países específicos, mas sim buscam justiça e reciprocidade no comércio internacional. Essa postura reflete uma abordagem mais agressiva da administração Trump em relação ao comércio global, buscando renegociar termos considerados desfavoráveis aos Estados Unidos.
Rubio defendeu que os EUA retaliarão contra nações que impuseram tarifas contra o país. A declaração sinaliza uma postura firme na defesa dos interesses comerciais americanos, mesmo que isso signifique confrontos com parceiros tradicionais.
"Isso é global. Não é contra o Canadá, não é contra o México, não é contra a União Europeia, é contra todo mundo", disse Rubio.
O secretário de Estado expressou o desejo de redefinir a base das negociações comerciais, buscando acordos que beneficiem ambos os lados. Essa visão sugere uma abertura para o diálogo, mas com a condição de que os termos sejam justos e equilibrados para os Estados Unidos.
"E então, a partir dessa nova base de justiça e reciprocidade, nos envolveremos ? potencialmente ? em negociações bilaterais com países ao redor do mundo, sobre novos acordos comerciais que façam sentido para ambos os lados", continuou Rubio.
Rubio não detalhou como seriam os novos acordos, mas enfatizou a necessidade de garantir que os EUA sejam tratados de forma justa. Essa postura reflete uma crítica ao status quo e uma determinação em promover mudanças nas relações comerciais globais. A administração Trump, conhecida por sua postura protecionista, parece disposta a usar tarifas como ferramenta para forçar negociações e obter concessões de outros países.
"Não gostamos do status quo. Vamos estabelecer um novo status quo, e então podemos negociar algo, se eles (outros países) quiserem. O que temos agora não pode continuar", concluiu Rubio.
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