O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) acaba de dar um empurrãozinho de R$ 241,8 milhões para a Stellantis Automóveis Brasil Ltda. A grana vai direto para a fábrica em Betim, Minas Gerais, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de tecnologias para veículos híbridos e elétricos. Essa iniciativa faz parte do programa BNDES Mais Inovação e está alinhada com a estratégia Bio-Hybrid, pensada sob medida para o mercado brasileiro.
A estratégia Bio-Hybrid da Stellantis é uma combinação esperta de diferentes tipos de motores. Inclui um sistema híbrido que junta um motor elétrico com um motor flex, que pode rodar tanto com gasolina quanto com etanol. O plano é não só inovar na produção de carros, mas também dar um gás na indústria automotiva nacional, gerando cerca de 400 empregos diretos e 2 mil indiretos.
A Stellantis, que é a quarta maior do mundo no ramo automotivo, dona de marcas como Fiat, Jeep e Peugeot, espera que, até 2030, os carros elétricos representem 20% das vendas no Brasil. A empresa tem cerca de 300 mil funcionários, fábricas espalhadas por 30 países e vende seus carros em 150 mercados.
O projeto Bio-Hybrid promete trazer bons frutos para o Brasil. Além de impulsionar a inovação, a ideia é fortalecer a indústria automotiva local e aumentar a competitividade do país lá fora. A criação de empregos também é um ponto positivo, ajudando no desenvolvimento da região.
A combinação de motores elétricos com o uso de etanol é uma solução inteligente para o Brasil, já que temos bastante etanol por aqui. Essa estratégia diminui a dependência de combustíveis fósseis e coloca o país como um dos líderes em tecnologias automotivas sustentáveis.
A combinação de eletrificação e etanol é uma resposta às necessidades do mercado nacional e amplia as oportunidades de exportação. disse Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
Em resumo, o financiamento do BNDES e a estratégia Bio-Hybrid da Stellantis são um passo importante para o futuro do transporte no Brasil, seguindo as tendências globais de sustentabilidade e tecnologia no setor automotivo.
O financiamento do BNDES está alinhado com as metas globais da Stellantis de reduzir o consumo de combustíveis fósseis e as emissões de CO2. Este movimento não só atende às demandas ambientais, mas também fortalece a cadeia de fornecedores de autopeças no país.
O desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil é visto como uma maneira de gerar empregos e abrir novos mercados internacionais. completou Aloizio Mercadante.
terrabrasilnoticias