A Rússia tem utilizado uma frota secreta de 585 petroleiros para contornar as sanções impostas e continuar exportando combustíveis fósseis. Essa frota permite mascarar a origem do petróleo russo, garantindo o fluxo de exportações, mesmo sob restrições.
Para manter essa operação, a Rússia adquire navios antigos de proprietários europeus, altera suas bandeiras e utiliza empresas de fachada para ocultar a origem russa das embarcações. Essa estratégia complexa dificulta o rastreamento e a identificação do petróleo russo no mercado global.
Desde o início da invasão em grande escala em 2022, os 27 Estados-Membros da União Europeia compraram mais de 205 bilhões de euros em combustíveis fósseis russos, incluindo petróleo, carvão e gás. Esses números mostram a dependência contínua da Europa em relação aos recursos energéticos russos, apesar das tentativas de diversificação e das sanções impostas.
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