A revista Manchete, um marco no jornalismo brasileiro, teve sua coleção completa digitalizada pela Biblioteca Nacional, preservando um importante tesouro da memória do país. Lançada em 26 de abril de 1952, a revista rapidamente se tornou uma referência em publicações ilustradas, notabilizando-se pelas matérias com fotos ampliadas que ocupavam duas páginas.
Manchete se destacou por suas edições de Carnaval e pela cobertura do universo dos ricos e famosos, assemelhando-se à revista Caras. A publicação equilibrava jornalismo sério com amenidades, cativando um vasto público.
A revista também teve uma rede de televisão nacional, expandindo sua influência no cenário midiático brasileiro. Sua trajetória durou até 2007, marcando época no jornalismo nacional.
Manchete teve como principal concorrente a revista O Cruzeiro, que circulou de 1928 a 1975. Ambas as publicações enriqueceram o cenário cultural brasileiro, contando com colaboradores de renome, como Carlos Drummond de Andrade.
"Manchete nasce no momento exato em que nos consideramos aparelhados para entregar ao Brasil uma revista de atualidades, correta e modernamente impressa." dizia o editorial da primeira edição.
O acervo digitalizado da revista Manchete está disponível para consulta na Biblioteca Nacional, permitindo o acesso a um vasto conteúdo histórico e cultural.
As propagandas veiculadas na revista também são um atrativo à parte, refletindo os costumes e tendências de cada época.
A iniciativa da Biblioteca Nacional garante que as futuras gerações tenham acesso a esse importante patrimônio jornalístico e cultural do Brasil, evitando a destruição de um material tão rico.
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