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Ainda Estou Aqui

Oscar 2025: 'Ainda Estou Aqui' vs. Rivais e as Apostas Surpreendentes!

Premiação tem disputa acirrada e histórias marcantes nos bastidores.


O Oscar 2025 se aproxima, com o filme "Ainda Estou Aqui" disputando o prêmio máximo. A cerimônia, conhecida por seus custos elevados e momentos memoráveis, promete ser um evento de grande destaque.

Entre os concorrentes estrangeiros, destaca-se "Emilia Pérez", de Jacques Audiard. Outro forte candidato é "A Semente do Fruto Sagrado", que recebeu um prêmio no Festival de Cannes. O diretor do filme, Mohammad Rasoulof, fugiu do Irã devido a críticas ao governo presentes na produção, buscando refúgio na Alemanha.

Na categoria de Melhor Atriz, Cynthia Erivo concorre por "Wicked", após vencer o Tony Awards em 2016 e ser indicada ao Oscar em 2020. Demi Moore busca reconhecimento por "A Substância", após ganhar um Globo de Ouro e receber elogios por sua atuação.

"O papel em A Substância exigiu de mim lutar contra os flashes da minha insegurança e do meu ego. Me pediram para compartilhar aquelas coisas que não necessariamente quero que as pessoas vejam", ela disse ao jornal The New York Times.

Karla Sofía Gascón, de "Emilia Pérez", fez história ao se tornar a primeira atriz trans indicada ao Oscar. No entanto, enfrentou polêmicas após o ressurgimento de comentários antigos em redes sociais, sendo acusada de racismo e islamofobia.

Mikey Madison, indicada por "Anora", chamou a atenção do diretor Sean Baker após suas participações em "Era Uma Vez em... Hollywood" e "Pânico". Para o papel, Madison estudou sobre trabalhadoras do sexo e praticou o sotaque russo.

Na categoria de Melhor Filme Internacional, "Emilia Pérez" acumula prêmios, mas enfrenta críticas em relação à representação da identidade transgênero e à falta de atores mexicanos. "Flow", da Letônia, destaca-se como uma animação de baixo orçamento. "A Garota da Agulha", da Dinamarca, representa o gênero terror, enquanto "A Semente do Fruto Sagrado", da Alemanha, aborda críticas ao regime iraniano.

"Era intrigante para mim entender como alguém podia se tornar parte de um sistema que oprime seus próprios compatriotas e os coloca em situações desumanas", explicou o diretor Mohammad Rasoulof ao Estadão.

A premiação promete ser um palco de grandes disputas e momentos emocionantes, refletindo a diversidade e o talento presentes na indústria cinematográfica global. Resta saber se a lacração vai imperar ou se a meritocracia prevalecerá.


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