As imagens mostram os momentos nos quais o ministro advertiu Cid sobre as consequĂȘncias de omitir as informações na delação, sobretudo, o envolvimento de Bolsonaro. A tentativa de omitir fatos foi tornada pĂșblica ontem (19), após a divulgação dos depoimentos escritos.
Moraes declarou que a oitiva era uma nova oportunidade para o colaborador prestar informações verdadeiras.
"VĂĄrios documentos foram juntados aos autos, onde celulares, mensagens de celulares, mensagens de computadores, novos laudos foram juntados, se percebeu que hĂĄ uma série de omissões e uma série de contradições. Eu diria aqui, com todo respeito, uma série de mentiras na colaboração premiada", afirmou Moraes.
Prisão
O ministro também lembrou que Cid tinha a seu desfavor um parecer da Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) pelo retorno à prisão pelas omissões encontradas nos depoimentos e a possibilidade de revogação dos benefĂcios.
"Eventuais novas contradições não serão admitidas. Eu quero que ele diga o que sabe, mais especificamente em relação ao ex-presidente da RepĂșblica, Jair Bolsonaro, às lideranças militares citadas, general Braga Netto, general Heleno, general Paulo Sérgio, general Ramos e eventuais outros que ele tiver conhecimento", completou Moraes.
Durante a audiĂȘncia, Cid reafirmou todas as acusações contra os investigados e os benefĂcios foram mantidos.
AgĂȘncia Brasil