Acionistas da Hapvida (HAPV3), empresa operadora de saúde, aprovaram a implementação de uma cláusula de defesa contra aquisições hostis em uma assembleia geral extraordinária realizada em fevereiro de 2025.
Essa cláusula, conhecida como poison pill, obriga uma oferta pública de aquisição (OPA) caso algum acionista ou grupo de acionistas detenha 20% ou mais das ações da companhia.
A aprovação ocorreu por maioria dos acionistas presentes, conforme consta na ata da reunião. Este mecanismo visa proteger o controle da Hapvida e dificultar tentativas de tomada de poder não desejadas pelo atual comando da empresa.
Com a inclusão da poison pill no estatuto da Hapvida, potenciais compradores que pretendam adquirir uma participação significativa na empresa serão obrigados a lançar uma OPA para todos os acionistas, garantindo igualdade de condições e evitando possíveis prejuízos para os demais investidores.
A decisão demonstra a preocupação da administração da Hapvida com a preservação de seu controle e a defesa dos interesses dos seus acionistas. Isso também é um sinal claro do posicionamento de seus principais controladores.
A implementação do mecanismo de defesa anti-aquisição representa uma medida importante para proteger a Hapvida contra possíveis mudanças de controle indesejadas e manter a estabilidade da companhia.
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