Como ilustra a figura ao lado, o cabo troncal vai conectar, ao todo, 13 plataformas da Bacia de Santos: PMXL-1, P66, P-67, P-68, P-69, P-70, P-71, P-74, P-75, P-76, P-77, FPSO Guanabara e FPSO Sepetiba. No futuro, a rede poderá conectar até 20 plataformas de produção. Além disso, o projeto contempla ainda um total de cerca de 208 quilômetros de cabos para os ramais e 13 umbilicais ópticos de 58 quilômetros, que serão usados para ligar as plataformas à malha.
No final do século passado, a Petrobrás foi pioneira na instalação de uma malha de fibra óptica de 500 km de cabos, interligando as plataformas da Bacia de Campos. Esta foi a primeira rede de comunicação óptica offshore do mundo, implantada em 1998.
O aumento da malha óptica das plataformas da Bacia de Santos abre um leque de novas possibilidades, como suporte online de fornecedores por transmissão de vídeo, adoção de tecnologias digitais em larga escala, monitoramento remoto de plantas de processo em tempo real, entre outras.
A rede de fibra óptica da Bacia de Santos deve injetar 15 terabytes por segundo (Tbps) de capacidade para as plataformas da Petrobrás. A petroleira gera um grande volume de dados sísmicos em suas unidades offshore. Uma única plataforma é capaz de criar 6 terabytes de dados em um só dia apenas com aplicação sísmica.
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