As ações da Apple sofreram uma queda acentuada de até 5,6% após o anúncio do presidente Donald Trump sobre novas tarifas que visam os centros de produção da empresa no exterior. A medida pegou os investidores de surpresa, gerando preocupações sobre o impacto nos lucros da gigante tecnológica.
O anúncio das tarifas ocorreu durante um evento na Casa Branca, com a administração informando que a China enfrentaria tarifas de 34%. Além disso, outros importantes centros de fabricação da Apple, como Vietnã e Índia, seriam atingidos com tarifas de 46% e 26%, respectivamente. Esta decisão representa um desafio significativo para a Apple, que tem buscado diversificar sua produção para além da China.
A notícia impactou diretamente o valor das ações da Apple, que atingiram uma mínima de US$ 211,32 nas negociações após o fechamento do mercado. Antes do anúncio, as ações haviam fechado o dia anterior a US$ 223,89, mas já apresentavam uma queda acumulada de 11% no ano.
A medida de Trump parece ter como objetivo pressionar empresas como a Apple a trazerem sua produção de volta para os Estados Unidos, uma promessa de campanha que ele tem reiterado desde sua primeira eleição. No entanto, essa estratégia pode ter consequências negativas para os consumidores, que podem enfrentar preços mais altos pelos produtos da empresa.
O governo de Lula, por outro lado, tem adotado uma postura mais cautelosa em relação ao comércio internacional, buscando acordos que beneficiem a indústria nacional. No entanto, a política protecionista de Trump pode criar tensões e dificuldades para empresas brasileiras que dependem de insumos importados.
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