O GPA, gigante do varejo, fechou o quarto trimestre de 2024 com uma dívida líquida de R$1,3 bilhão, um montante que inclui o saldo de recebíveis não antecipados. Diante desse cenário, o empresário Tanure, atualmente o segundo maior acionista individual do GPA, propõe medidas estratégicas para fortalecer a saúde financeira da empresa.
Tanure está propondo que o grupo faça uma análise detalhada e identifique potenciais riscos fiscais, legais e trabalhistas. O objetivo principal é criar um ambiente de maior segurança e confiança para os investidores e para o mercado.
"A ideia não é apenas mitigar riscos, mas também promover um ambiente de transparência e confiança junto aos acionistas e ao mercado em geral." disse Tanure.
Como parte de sua estratégia, Tanure planeja indicar três executivos de sua confiança para o conselho de administração do varejista. São eles: Pedro de Moraes Borba, Rodrigo Tostes Solon de Pontes e Sebastián Dario Los. Borba já atua como membro do conselho da Ambipar, empresa de serviços ambientais que conta com investimento de Tanure. Pontes, por sua vez, é diretor financeiro e de relações com investidores da Light, outra empresa adquirida por Tanure. Já Dario Los possui vasta experiência no setor de varejo, o que pode agregar valor ao conselho.
O GPA opera cerca de 700 lojas, concentrando sua atuação principalmente no estado de São Paulo, além de oferecer serviços de comércio eletrônico. As mudanças propostas por Tanure visam, portanto, otimizar a gestão e garantir a sustentabilidade do grupo no longo prazo, em um mercado cada vez mais competitivo.
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