A ENBPar terá um diretor-presidente e três outras diretorias: financeira, comercialização e gestão. Por uma questão de economia, estamos apenas com dois diretores atualmente. Só teremos a equipe da diretoria executiva completa no momento da capitalização da Eletrobrás. Quando chegar esse momento e o trem estiver andando, os passageiros vão entrando nos vagões. Com relação a número de pessoas, temos uma autorização nesse momento de 27 funcionários, no máximo.
Como todos sabem, a empresa pública tem por obrigação ter transparência, ouvidoria, sustentabilidade, gestão de risco, planejamento estratégico, relações institucionais, secretaria da governança, conselhos e comitê de auditoria. Todo esse complexo de uma estrutura funcional é exigida por lei para uma empresa pública. É isso que estamos fazendo nesse momento. Por isso temos esse número estimado pelo Ministério da Economia em até 27 pessoas. A orientação do governo é que a ENBPar seja uma empresa enxuta. Então, a ideia é investir em uma governança digital em alto estilo. Tudo isso bastante focado em uma demanda de poucas pessoas.
É importante levar essas informações para o público de modo a desconstruir esse conceito de que está criando-se mais uma estatal. Na verdade, o que está sendo feito é a redução do tamanho do Estado no setor elétrico. A privatização da Eletrobrás representa isso. Sabemos que nem tudo que a Eletrobrás faz atualmente pode ficar na mão do setor privado. Por isso, é importante que o Estado tenha o controle de políticas públicas. Inclusive, poderão vir outras políticas públicas daqui em diante, com certeza, principalmente quando se fala na área ambiental e energia limpa. Isso vai ajudar o país em seus compromissos de redução de emissões.
Aproveitando o gancho das políticas públicas, poderia mencionar rapidamente quais delas estarão sob a responsabilidade da ENBPar?
Petro Notícias