A administração Trump retirou o financiamento federal da Universidade Columbia após alegações de que a instituição não protegeu seus estudantes judeus do antissemitismo. A decisão surge após um relatório interno da universidade detalhar incidentes de assédio e perseguição contra estudantes judeus durante protestos pró-palestinos.
O governo americano estabeleceu um grupo de trabalho envolvendo o Departamento de Justiça (DOJ), o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), o Departamento de Educação (ED) e a Administração de Serviços Gerais (GSA) para investigar o caso.
Os protestos, que tiveram origem na Universidade Columbia, foram motivados pelo conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, e se espalharam por diversos campus universitários nos Estados Unidos.
A secretária de Educação, Linda McMahon, emitiu uma declaração contundente sobre a decisão do governo:
"Desde 7 de outubro [de 2023], os estudantes judeus enfrentam uma violência, intimidação e assédio antissemitas incessantes em seus campi, para depois serem ignorados por aqueles que deveriam protegê-los." relatou McMahon.
McMahon enfatizou que as universidades devem cumprir todas as leis federais antidiscriminação para receber financiamento federal e acusou Columbia de negligenciar essa obrigação com seus estudantes judeus.
"As universidades devem cumprir todas as leis federais antidiscriminação se forem receber fundos federais. Por tempo demais, Columbia abandonou essa obrigação com os estudantes judeus que estudam em seu campus. Hoje, mostramos à Columbia e a outras universidades que não toleraremos mais sua atroz inação". concluiu McMahon.
O relatório da universidade, divulgado em agosto de 2024, admitiu que estudantes judeus foram perseguidos e assediados durante as manifestações pró-palestinas. A então presidente da Universidade Columbia, Nemat "Minouche" Shafik, renunciou ao cargo meses após o inÃcio dos protestos. É importante ressaltar que Nova York, onde se localiza o campus da Columbia, possui a maior população judaica fora de Israel.
Em resposta ao anúncio do governo, um porta-voz da Universidade Columbia declarou:
"Estamos revisando o anúncio das agências federais e nos comprometemos a trabalhar com o governo federal para restaurar o financiamento federal da Columbia". disse um porta-voz da universidade.
A universidade também afirmou levar a sério suas obrigações legais e estar comprometida em combater o antissemitismo e garantir a segurança e o bem-estar de seus estudantes, professores e funcionários.
A atitude firme da administração Trump demonstra o compromisso do governo com a proteção dos estudantes judeus e o combate ao antissemitismo nas instituições de ensino superior, mandando um recado claro para outras universidades que negligenciem seu dever de proteger seus alunos.
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