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Angra e Paraty

Escolas de aldeias Guarani de Angra e Paraty estão sem professores

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ação civil pública na Justiça Federal contra o estado do Rio de Janeiro para a contratação imediata de professores do ensino fundamental para as escolas indígenas de quatro aldeias Guarani de Angra dos Reis e Paraty.


O Ministério PĂșblico Federal (MPF) ingressou com ação civil pĂșblica na Justiça Federal contra o estado do Rio de Janeiro para a contratação imediata de professores do ensino fundamental para as escolas indĂ­genas de quatro aldeias Guarani de Angra dos Reis e Paraty.

Segundo o MPF, os professores das aldeias Sapukai, Itaxi, Araponga e Rio Pequeno tiveram seus contratos finalizados no fim do ano letivo de 2023 e ainda não foram recontratados.

A partir de denĂșncia feita pelo Conselho Estadual dos Direitos IndĂ­genas, o MPF acionou a Secretaria de Educação e a Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro para que comprovassem as providĂȘncias adotadas para garantir aos alunos da educação indĂ­gena as aulas do ano letivo de 2024. No entanto, não houve resposta.

Em inspeção realizada nas quatro aldeias Guarani em 15 e 16 de abril, foi possĂ­vel verificar que não havia aulas nas escolas indĂ­genas por falta de professores do ensino fundamental.

"O contexto é desalentador: escolas sem estrutura fĂ­sica digna, professores do ensino fundamental de primeiro segmento não contratados no ano de 2024, falta de formação adequada para professores indĂ­genas, completa ausĂȘncia de creches, falta de acompanhamento pedagógico e inexistĂȘncia de material didĂĄtico bilĂ­ngue e culturalmente construĂ­do", disse a procuradora Fabiana Schneider, autora da ação.

O MPF também requer na ação que o Estado apresente cronograma, com inĂ­cio imediato, para a recomposição das aulas prejudicadas pela ausĂȘncia de professores e seja condenado em danos morais coletivos, no valor de R$ 200 mil para cada uma das aldeias prejudicadas.

A AgĂȘncia Brasil entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação e aguarda posicionamento.

AgĂȘncia Brasil

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