Inflação em alta e popularidade de Lula em queda

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses atingiu 4,56% em janeiro de 2025. Segundo análises, sem o impacto positivo do bônus da usina de Itaipu nas contas de luz, o índice teria chegado a 5,13%.

Essa alta nos preços impacta diretamente o orçamento das famílias brasileiras, especialmente as mais vulneráveis. O aumento nos preços de alimentos, por exemplo, tem sido significativo.

A inflação crescente tem gerado preocupações. O Estadão destaca que a inflação não deve ser minimizada e que é ainda mais preocupante quando o ministro da Fazenda tenta relativizá-la.

"Inflação nunca é algo a ser relativizado, mas é especialmente preocupante quando é o ministro da Fazenda quem o faz", acrescenta o Estadão.

O jornal aponta que o gasto público excessivo estimula a economia e a demanda. Ao se recusar a adotar uma política fiscal mais austera, o governo transfere a responsabilidade de conter a inflação para o Banco Central.

"O gasto público excessivo é um motor que estimula a economia e aquece a demanda, e o governo, quando se recusa a fazer sua parte por meio de uma política fiscal mais austera, deixa toda a responsabilidade de conter a inflação para o Banco Central." - Estadão.

Há uma correlação entre a alta da inflação e a queda na popularidade do presidente Lula. Sua aprovação atingiu o pior nível em seus três mandatos, com queda mais acentuada entre mulheres e moradores do Nordeste.

"Não parece ser mera coincidência, portanto, que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha atingido o pior nível de seus três mandatos e caído mais entre mulheres e habitantes do Nordeste." - Análise de veículo de comunicação.

O impacto do bônus de Itaipu não se repetirá em fevereiro, indicando que a inflação pode subir ainda mais nos próximos meses.

A situação econômica do país preocupa e a queda na popularidade do presidente Lula demonstra a insatisfação da população com o atual governo.

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