A Conferência de Segurança de Munique, realizada entre 14 e 16 de fevereiro de 2025, reuniu lÃderes globais para discutir a segurança global, especialmente em face da invasão russa à Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reforçou a necessidade de um novo caminho para a segurança europeia, afirmando que a Ucrânia não aceitará acordos sem sua participação.
"A Ucrânia não aceitará acordos internacionais tomados sem sua participação." concluiu Zelensky.
A criação de um exército europeu comum surgiu como uma solução para aumentar a autonomia de defesa do continente e reduzir a dependência dos Estados Unidos, ideia defendida pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
O vice-presidente dos Estados Unidos alertou que a antiga aliança atlântica necessita de adaptações, sugerindo uma maior independência militar europeia.
"A antiga aliança atlântica precisa se adaptar a uma nova realidade." indicou o vice-presidente dos Estados Unidos.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, declarou que a invasão russa à Ucrânia forçou um "reset de fábrica" na OTAN, exigindo uma postura mais forte.
A proposta de um exército europeu, embora não nova, ganhou força devido à imprevisibilidade das alianças tradicionais. Um exército europeu permitiria respostas mais eficazes a ameaças, reduziria a dependência dos Estados Unidos e aumentaria a cooperação entre os paÃses membros da UE.
Para a Ucrânia, a adesão à OTAN continua um desafio, apesar da insistência de Zelensky. Um exército europeu poderia ser uma alternativa para melhorar a segurança regional.
A discussão sobre um exército europeu demonstra uma mudança na abordagem de segurança na Europa, buscando um equilÃbrio entre alianças tradicionais e novas realidades geopolÃticas.
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