O Ibovespa abriu a sexta-feira (14/02/2025) com alta, impulsionado por declarações do presidente Lula e do chefe do Banco Central, Gabriel Galípolo, e pelo alívio nos mercados internacionais em relação às tarifas recíprocas dos EUA.
As ações de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), grandes bancos e varejistas registraram altas.
O dólar comercial caiu para R$ 5,73 e os juros futuros recuaram.
"Surpreendemos analistas com crescimento econômicos em 2023 e 2024 vamos continuar surpreendendo." concluiu o presidente Lula.
Lula afirmou que prevê um crescimento econômico surpreendente e que não adotará medidas improvisadas na economia.
"Não tenho inimigo, mas pode ter quem não goste de mim, eu só quero respeito." disse Lula em entrevista.
Já Galípolo palestrou para empresários na Fiesp e no IDV em São Paulo.
Nos EUA, o Dow Jones Futuro operou com baixa, assim como o S&P500 e o Nasdaq Futuro.
Outras empresas como Caixa Seguridade (CXSE3) e Usiminas (USIM5) também tiveram seus desempenhos divulgados, com resultados mistos.
Ao longo do dia, o Ibovespa atingiu novas máximas, fechando com alta significativa.
No exterior, a ausência imediata de tarifas recíprocas dos EUA gerou alívio, sugerindo espaço para negociações.
A Braskem anunciou a entrada em operação de seu primeiro navio próprio para transporte de etano entre os EUA e o México.
O governo dos EUA iniciou demissões em massa em várias agências, segundo fontes sindicais.
Em meio a esses eventos, o Ibovespa registrou um dia de intensa movimentação, fechando com alta.
Os preços dos combustíveis no Brasil continuam com defasagem em relação à paridade internacional, segundo a Abicom.
"Se taxar aço brasileiro, vamos reagir comercialmente; ou vamos denunciar na OMC ou vamos taxar produtos deles." afirmou Lula em resposta à possibilidade de tarifas impostas pelos EUA.
O presidente Lula também comentou sobre a possibilidade de disputar a reeleição em 2026 e sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial.
O Kremlin declarou que o G7 perdeu relevância, em resposta aos comentários de Donald Trump sobre o retorno da Rússia ao grupo.
Fonte: Infomoney
