
O presidente Donald Trump anunciou novas medidas para aumentar a pressão econômica sobre o Irã, intensificando as sanções e prometendo uma aplicação mais rigorosa das leis existentes.
A diretiva presidencial, assinada em 04/02/2025, instrui o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, a implementar essas medidas.
Estas ações representam uma postura mais dura em relação ao Irã, semelhante à adotada no primeiro mandato de Trump, quando os EUA se retiraram do acordo nuclear com o país.
"Esperançosamente, não teremos que usá-las muito", disse Trump, acrescentando que buscaria "negociar um acordo com o Irã". "Talvez isso seja possível. Talvez não seja possível", concluiu o presidente.
Um dos principais objetivos é cortar as exportações de petróleo iranianas, embora a estratégia para alcançar isso ainda não esteja totalmente definida. A administração Trump também pretende bloquear qualquer acesso do Irã a armas nucleares.
Trump justificou suas ações afirmando que os EUA têm o direito de bloquear as exportações de petróleo iranianas, alertando para a aproximação do Irã do desenvolvimento de armas nucleares. Ele criticou o ex-Joe Biden por alegadamente ter permitido que o Irã exportasse petróleo quase livremente durante seu mandato.
A redução da receita do petróleo iraniana afetaria severamente a economia do país, que já enfrenta problemas como escassez de energia e uma moeda em queda.
O presidente Trump, apesar das medidas drásticas, declarou estar aberto a negociações com o Irã, desde que este renuncie a seu programa nuclear.
"Não estamos buscando causar danos ao Irã", disse Trump, alertando que "eles não podem ter uma arma nuclear".
Paralelamente, Trump assinou medidas que retiram os EUA de algumas iniciativas das Nações Unidas, e anunciou uma revisão do financiamento à organização internacional.
A situação no Oriente Médio permanece tensa, com as novas ações de Trump elevando o nível de incerteza na região.
O presidente iraniano Masoud Pezeshkian busca a redução das sanções e uma reaproximação com os EUA, visando estabilizar a economia do país.
Fonte: Infomoney