Em meio à escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, liderada pelo então presidente Donaldo Trump, o dólar americano atingiu níveis recordes, pressionando diversas moedas ao redor do globo.
O peso mexicano e o dólar canadense sofreram especialmente com as novas tarifas, que afetaram significativamente o comércio entre os países e as economias globais. A alta do dólar também afetou o euro, que atingiu sua mínima em mais de dois anos ante o dólar e o franco suíço.
A forte aversão ao risco em ações, consequência direta das políticas de Trump, provocou um aumento na demanda pelo dólar como um ativo seguro, contribuindo ainda mais para a sua valorização. Nas primeiras negociações, a moeda americana já avançava em relação à maior parte de seus pares.
"Sob o brilho da opinião pública, as autoridades chinesas provavelmente acharão difícil não contrariar o primeiro movimento de Trump de alguma forma. Mas, como o ex-governador do banco central do país, Yi Gang, apontou em dezembro, evitar uma retaliação pode ser a melhor resposta às ameaças tarifárias e controles de exportação de Washington."
Yi Gang, ex-governador do banco central da China.
A resposta da China às tarifas impostas pelos Estados Unidos foi imediata e contundente. Ações como a imposição de tarifas sobre produtos americanos e a ameaça de ações na Organização Mundial do Comércio (OMC) demonstraram a gravidade da situação e a determinação chinesa em proteger seus interesses.
A guerra comercial, iniciada em 2018, envolveu uma série de ações e contra-ações entre os dois países. A cronologia a seguir demonstra a escalada de tensões:
Em março de 2018, os Estados Unidos impuseram tarifas sobre importações de aço e alumínio. A China retaliou com tarifas próprias em abril. Nos meses seguintes, ambos os países impuseram novas tarifas, gerando uma escalada na guerra comercial. Em 2019, a situação piorou com novas tarifas dos Estados Unidos e a China classificando o país como manipulador de moeda.
Estas ações tiveram um impacto profundo na economia global, com consequências que se estendem até os dias de hoje, afetando mercados financeiros e o comércio internacional. A instabilidade gerada pela guerra comercial deixou marcas profundas no cenário econômico mundial, impactando negativamente as relações internacionais.
O legado da administração Trump, incluindo suas políticas econômicas e internacionais polêmicas, continua a ser debatido e analisado, com efeitos duradouros para a economia global e a geopolítica. A gestão de crises internacionais e o impacto de decisões políticas isolacionistas permanecem em discussão, particularmente sob a ótica de um cenário multipolar.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
