O Palácio do Planalto deve usar a presença na reunião, indicou o ministro, para cobrar financiamento por parte de países desenvolvidos de ações de proteção e recuperação ambiental no Brasil.
Durante a campanha eleitoral, Biden ameaçou impor sanções econômicas ao Brasil caso Bolsonaro não agisse para conter desmatamento e incêndios na Amazônia. Então candidato democrata, o presidente norte-americano afirmou à época que reuniria outros países do mundo para pressionar o governo brasileiro e que ofereceria em troca uma quantia de U$ 20 bilhões.
Araújo disse que o Brasil vai apresentar sua contribuição determinada no Acordo de Paris, metas ambientais que o País se comprometeu a alcançar, e vai usar o fórum para cobrar repasses de dinheiro. “Isso é aquilo que até hoje está faltando”, disse Araújo, sobre o Acordo de Paris. “O acordo é extremamente ambicioso, mas continua não havendo cumprimento de compromissos na contraparte financeira, isso certamente será uma de nossas prioridades.”