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aluno espancado

Violência nas escolas e impactos da estiagem no Amazonas são repercutidos na Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa

O caso de um aluno de 10 anos espancando dentro de uma escola municipal na última sexta-feira (2/8), por outros alunos, gerou comoção e revolta entre os parlamentares na Sessão Ordinária, desta quarta-feira (7/8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

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Foto: ALEAM

O caso de um aluno de 10 anos espancando dentro de uma escola municipal na última sexta-feira (2/8), por outros alunos, gerou comoção e revolta entre os parlamentares na Sessão Ordinária, desta quarta-feira (7/8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Na mesma ocasião, os efeitos da estiagem dos rios também foram abordados pelos deputados e deputadas estaduais.

Uma trágica ocorrência. Assim o deputado Comandante Dan (Podemos) definiu a situação que resultou na morte do estudante Luiz Eduardo Arcanjo Cordovil. Segundo o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), a criança faleceu em decorrência de edema, hemorragia cerebral, traumatismo craniano e ação contundente.

"A instalação de uma Frente Parlamentar de Enfrentamento à Violência nas Escolas no mês de março passado foi justamente para atuar na prevenção da violência, mas quando ela acontecer, há que se conceber ações integradas, buscar os autores do crime e tirá-los de circulação", declarou.

O deputado João Luiz (Republicanos) também repercutiu a notícia do falecimento do estudante e disse que, como presidente da Comissão de Proteção às Crianças e Adolescentes da Aleam, se solidariza com a família enlutada.

"Foi uma perda irreparável. Por isso, temos feito tantas palestras dentro das unidades de ensino, para conscientizar as nossas crianças, jovens e adolescentes sobre o respeito e compreensão com o próximo. O que aconteceu é um sinal da insegurança, principalmente dentro das escolas municipais de ensino", lamentou.

Estiagem

Os números da estiagem nos rios amazonenses dos últimos dias foram repercutidos pelo deputado Rozenha (PMB). "O rio Solimões baixou 30 centímetros. Tabatinga hoje tem no alto Solimões um calado de um pouco mais de 1 metro de altura, a costa do Tabocal corre o risco de entrar em colapso e assim como todo o abastecimento de contêineres e navios de cargas pesadas. O Amazonas caminha a passos relativamente largos para uma tragédia logística e acima de tudo ecológica, humana e com o advento da fome", advertiu.

Dentro do mesmo assunto, o deputado Wilker Barreto (Mobiliza) afirmou que a estiagem causará um problema sério de logística no Polo Industrial de Manaus (PIM), caso os rios continuem descendo de nível, o que poderá ocasionar no Amazonas um "novo normal".

"Quando falo de sobrevivência do Polo Industrial de Manaus estou falando consequentemente de manutenção da floresta. Não entendo qual é a miopia que hoje paira sobre o Ministério do Meio Ambiente. Proponho que uma comissão de deputados estaduais vá até o ministério para debater com os técnicos a situação da BR-319, pois sem a Zona Franca não existe floresta e essa estiagem severa pode vir a ser o ‘novo normal’ no Amazonas", apelou.

 

Fonte: Portal da Aleam

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