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REFLEXÃO

JUSTIÇA E DIGNIDADE

Imagem de destaque da notícia
Pixabay

Deus não nivela as pessoas por baixo. Isso é próprio do comunismo. Deus não trata os desiguais de modo igual. Isso é o alvo da democracia.

No Reino de Deus, o Senhor trata os desiguais de modo desigualmente justo, pois todos recebem provisão de acordo com a sua capacidade de gestão, e são exigidos de conformidade com seu potencial ou dons recebidos.

O trabalhador é digno do seu salário, mas o salário também tem de ser digno (Lc 10.7). O justo vive pela sua fé, não de privilégios sem responsabilidades (Rm 1.17). Quem comete injustiça, recebe de volta a injustiça feita, e nisso não há distinção de posição ou importância pessoal (Cl 3.25).

No Reino, as recompensas ou galardões decorrem estritamente da realização de cada um, mormente das boas obras que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas, não dos nossos bem-elaborados projetos pessoais (Ef 2.10). Essa bendita recompensa nos será dada de um modo justo e intransferível, sob a chancela e amém do próprio Deus (Ap 22.12).

Deus jamais revoga dons e vocações (Rm 11.29). Portanto, exercite-os na prática das virtudes cristãs com as boas obras que devem acompanhá-las, fazendo assim valer o mérito da graça de Cristo no prêmio que lhe está proposto.

Siga com fé e dependa sempre do Espírito Santo, e todo o seu potencial logo se manifestará em um caráter santificado e nas boas obras que resultam na edificação de muitos e para a glória de Deus. Amém!


Pr. Benjamin de Souza

São Luís, 11/01/2025

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